Abdominoplastia

Abdominoplastia é a cirurgia plástica do abdômen e consiste em um conjunto de técnicas operatórias que permite corrigir a flacidez da pele, eliminar excesso de gordura, além de melhorar o tônus muscular. Muitas vezes, esse procedimento é associado à Lipoaspiração ou Lipoescultura do próprio abdômen, flancos e dorso, possibilitando um remodelamento do contorno corporal, tornando-o mais suave e harmônico.

Indicação

Pacientes com gordura localizada associada à flacidez abdominal generalizada, causada pelo próprio envelhecimento, gestações ou oscilação de peso. São feitos curativos locais e é necessário que o paciente vista um modelador elástico que será usado nos primeiros 30 dias, ou de acordo com a recomendação específica para cada caso.

A cirurgia

É realizada em ambiente hospitalar, sob anestesia Peridural com sedação ou anestesia Geral, sendo sua duração aproximada de 4 horas. O paciente recebe alta no dia seguinte ao procedimento. Existem duas técnicas:

– Abdominoplastia Clássica

Indicada para pacientes com quadro de flacidez abdominal intensa e generalizada associada ao umbigo mais baixo. É realizado uma incisão horizontal curvada na região acima do púbis, por onde se inicia um descolamento do excesso de pele e gordura em direção à porção superior do abdômen. Uma segunda incisão, circundando o umbigo, possibilita a progressão do descolamento. Nesse momento realizamos pontos para reaproximação dos músculos Reto Abdominais, com o objetivo de promover um abdômen mais plano e tonificado. Mediante à tração inferior aplicada, o excesso de pele e gordura são retirados, resultando em uma cicatriz horizontal levemente curva acima do púbis, que ficará escondida na marca do biquíni ou calcinha e uma outra cicatriz circular no umbigo.

– Miniabdominoplastia

Indicada para pacientes com flacidez mais discreta e localizada principalmente abaixo do umbigo. O procedimento é semelhante ao descrito acima, com a diferença de a cicatriz resultante acima do púbis ser menor e não haver cicatriz no umbigo (que se situará em uma posição levemente mais baixa).


Perguntas Frequentes

Quantos quilos vou emagrecer com a dermolipectomia abdominal?
A cirurgia de abdominoplastia não é uma cirurgia de emagrecimento. Evidentemente uma redução de peso corporal acontece como consequência da retirada de tecido, no entanto, o resultado estético não está ligado ao peso, mas à melhoria da proporção entre o abdômen e o tronco.

A cirurgia do abdome deixa cicatriz muito visível?
A cicatriz resultante da abdominoplastia localiza-se horizontalmente logo acima dos pelos pubianos, ficando oculta pelo biquíni. Ela é tanto maior quanto maior a quantidade de tecido a ser removido.

Em quanto tempo atingirei o resultado definitivo após a abdominoplastia?
Nos primeiros meses, o abdome apresenta uma insensibilidade relativa, além de estar sujeito a períodos de “inchaço”, onde regride espontaneamente.
Nesta fase, poderá ficar com aspecto de “esticado” ou “plano”. Com o decorrer dos meses, tendo-se iniciado os exercícios orientados para modelagem, vai-se gradativamente atingindo o resultado definitivo. Nunca se deve considerar como definitivo qualquer resultado, antes de 12 a 18 meses de pós-operatórios.

É verdade que será feito um novo umbigo?
Não, o que acontece é que o seu próprio umbigo será transplantado e, se necessário, remodelado.
Existem várias formas de transplantar e reimplantar o umbigo e todas elas são passíveis de futuras revisões cirúrgicas.
A revisão pode ser necessária em decorrência de anomalia na evolução cicatricial de certos pacientes, mas é facilmente corrigida, mediante uma pequena cirurgia sob anestesia local, após alguns meses.

A dermolipectomia abdominal corrige aquele excesso de gordura sobre a região do estômago?
Não necessariamente. Essa correção depende muito de cada um. Se o tronco (conjunto tórax e abdome) for mais curto, dificilmente essa correção será possível. Por outro lado, se for longo, as chances de um resultado favorável serão maiores. Além disso, a espessura da gordura que reveste essa região, que varia de pessoa para pessoa, também interfere nos resultados.

Poderei ter filhos futuramente? O resultado não será prejudicado?
O seu médico ginecologista lhe dirá da conveniência ou não de nova gravidez. Quanto ao resultado, poderá ser preservado, desde que na nova gestação seu peso seja controlado por aquele especialista.
Aconselhamos, entretanto, tenha todos os filhos programados antes de se submeter a uma dermolipectomia abdominal.

Ouvi dizer que o pós-operatório da dermolipectomia abdominal é muito doloroso. É verdade?
A relação de dor é algo muito particular, mas em geral a evolução normal de uma abdominoplastia não deve apresentar dor intensa. No entanto, a associação dessa cirurgia com outras, sobretudo as de caráter ginecológico, podem sim ser mais dolorosas.

Há perigo nesta operação?
Todo procedimento cirúrgico é invasivo e, consequentemente, passível de riscos. No entanto, os riscos podem ser minimizados e raramente a abdominoplastia traz complicações, se realizada conforme os critérios e padrões técnicos estabelecidos.

Que tipo de anestesia é utilizada para esta operação?
Anestesia peridural com sedação ou anestesia geral.

Quanto tempo dura o ato cirúrgico?
O período médio é de 90 a 120 minutos. Este período poderá ser prolongado se houver associação com lipoaspiração.
O tempo do procedimento, contudo, não é o mesmo tempo de permanência do paciente no centro cirúrgico, pois esta envolve também o período de preparação anestésica e recuperação pós-operatória.

Qual o período de internação?
De 1 a 2 dias (evolução normal).

São utilizados curativos?
Sim. Curativos especiais, trocados periodicamente pela equipe do cirurgião.

Quando são retirados os pontos?
A retirada dos pontos é gradativa e pode ser iniciada a partir do 8º dia. Em geral a retirada de todos os pontos leva 3 semanas.

Quando poderei tomar banho completo?
Sim, geralmente após 3 dias.

Qual a evolução pós-operatória?
O resultado final só será percebido após 12 meses, isso quer dizer que dentro desse período vários quadros podem surgir no decorrer da evolução. Apressar o resultado final só acarretará problemas, portanto é preciso paciência para esperar os transtornos intermediários passarem. É evidente que o cirurgião precisa estar a par de todos essas alterações, uma vez que só ele poderá determinar o que é um transtorno transitório e o que pode ser uma complicação pós-operatória.

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Dr. José Carlos Ribeiro Júnior

Médico especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).


CRM–SP: 130096 | RQE: 49294


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